Nós humanos, trazemos em nós
características comportamentais muitas vezes necessárias de uma reflexão, pois
acabam nos atrapalhando e prejudicando também nossa vida familiar e social.
Você, naturalmente, já ouviu falar de
pessoas extremamente possessivas, superprotetoras, exigentes com o próximo, mas
indulgentes consigo mesmas.
Gostam de citar a frase “Um dia você
vai entender tudo de bom que lhe fiz”.
Geralmente, pessoas desse tipo possuem
medo de não serem amadas e deste modo esforçam-se para estar dentro da vida dos
demais.
Quando estão no auge de suas
atrapalhações emocionais, podem chegar a falar em suicídio, fazendo tipo
de uma chantagem sentimental com aqueles que ama.
Se são mães, tentam formar uma prisão
emocional em torno dos filhos.
Ante os amigos, tornam-se exímias em
fazer sugestões para solucionar problemas. Não percebem como são inconvenientes
ao se imiscuírem na vida alheia, desejando tudo do seu jeito.
Quando são filhos únicos exigem atenção
redobrada dos pais.
O difícil é elas
aceitarem que são portadoras de desequilíbrio.
Muito útil que analisemos se já não nos
aventuramos nesse tipo de comportamento.
Importante saber que se somos assim, acabamos
por afastar as pessoas de perto de nós.
O que fazer então?
Realizar uma profunda autoanálise e
começar a cultivar a disposição de aceitar mudanças.
Sugestões:
-desprender-se da necessidade de
receber amor constantemente;
-entender que os demais possuem suas
próprias opiniões e vontades. Dessa maneira vale o nosso esforço para não
interferirmos na vida deles;
-aceitar que um indivíduo é diferente
do outro. Deixá-los então livres em seu caminhar;
-esforçarmo-nos para levar nossa vida
com leveza, brandura e bem estar, sem necessitarmos da aprovação dos demais.
Fazer terapia será de grande valia. Não relute em viver com sucesso.
Maria Nilceia